Somos mestre em julgamentos, em predizermos e opinarmos, principalmente quando a historia é externa.
A ausência de sentimentos e afetos, nesse histórico do outro, nos faz cegos para o mais essencial.
Determinamos o que pensamos ser melhor, esquecendo que devemos ser resolutos e acolhedores pois diante de um ser humano o que importa é termos de respeito a escolha e ao livre arbítrio que a todos é concedido.
Queremos além de intervir na decisão pessoal, ainda determinamos o que aquele corpo deve fazer, porém muito raramente damos suporte para nossos pitacos na vida do outro, o deixando percorrer a vida com uma culpa injetada pelos preconceitos e criticas de nossos parâmetros.
Quase nunca nos colocamos na realidade de quem necessita fazer escolhas dolorosas, que acarretarão dores e lembranças no decorrer da sua vida. Mesmo sabendo que nunca sentiremos essa dor, e que o máximo que alcançaremos é a compaixão.
Não é sobre o aborto, nem regras religiosas, é sobre a vida de quem precisa decidir o que consegue suportar e carregar ao longo do tempo que lhes resta.
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